Uma Abordagem Educacional
Inspiradora em Escolas Brasileiras
A Difusão da Língua Italiana:
Uma Ponte Entre Universidades e Comunidades no Brasil
As universidades emiliano-romagnolas, reconhecidas mundialmente por sua excelência acadêmica, mantêm uma vasta rede de acordos e colaborações internacionais, abrangendo uma ampla gama de áreas do saber. No Brasil, esses acordos incluem parcerias com centros de pesquisa e instituições de ensino superior, promovendo o intercâmbio de conhecimento, tecnologias e pessoas entre os dois países.
Dada a extensão e a diversidade dessas colaborações, escolhemos destacar neste "quadro" um aspecto de grande relevância para as relações socioculturais e econômicas entre o Brasil e a Itália: a difusão da língua italiana além do ambiente acadêmico. Essa ação é essencial não apenas para fortalecer laços históricos e culturais, mas também para criar novas oportunidades de cooperação em diversos setores.
Um exemplo emblemático é o projeto conduzido pelo ICIB (Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro), uma instituição de referência sediada em São Paulo. Por meio de sua colaboração com a Universidade de Parma e com a Società Dante Alighieri de Roma, o ICIB desenvolveu uma iniciativa que vem capacitando mais de uma centena de professores de diversas cidades do estado de São Paulo no ensino da língua italiana. Esse esforço, de caráter multiplicador, possibilita que o conhecimento adquirido por esses professores seja retransmitido a seus alunos, ampliando significativamente o alcance do projeto. Saiba mais no vídeo.
Essa iniciativa reflete o papel central das universidades emiliano-romagnolas e de instituições parceiras no fortalecimento das relações entre o Brasil e a Itália, promovendo não apenas o aprendizado da língua, mas também a valorização da cultura italiana em território brasileiro.
fonte: Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro
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Reggio Emilia:
Abordagem Educacional que Inspira Escolas Brasileiras
A abordagem pedagógica de Reggio Emilia, originada na cidade italiana homônima, é uma das filosofias educacionais mais inovadoras e influentes do mundo. Desde sua criação, no pós-guerra, ela tem inspirado escolas e educadores a repensarem a infância e o aprendizado como processos colaborativos, criativos e profundamente conectados à comunidade. No Brasil, essa abordagem vem ganhando força, influenciando instituições que buscam formas de ensino mais inclusivas, participativas e alinhadas com o potencial das crianças. Anualmente, cerca de 5 mil educadores de todo o mundo — incluindo mais de 400 brasileiros — visitam a cidade em busca de formação e inspiração na abordagem educacional que ali nasceu. A cidade respira uma educação viva e inovadora, cuja filosofia continua a evoluir desde a fundação da primeira escola.
O movimento pedagógico de Reggio Emilia começou em 1945, quando a devastação da Segunda Guerra Mundial levou os habitantes locais a uma decisão singular: vender equipamentos militares abandonados pelos alemães e usar os recursos para construir uma escola, uma aposta na educação como motor de transformação social. Sob a liderança de Loris Malaguzzi, a abordagem se consolidou, reconhecendo as crianças como protagonistas do aprendizado, dotadas de "cem linguagens" — múltiplas formas de expressão que vão além da palavra falada ou escrita.
Essa filosofia valoriza a curiosidade e a investigação das crianças, promovendo ambientes de aprendizado ricos em interações e experiências sensoriais, onde o professor é um facilitador, e não apenas um transmissor de conhecimento. Conheça mais "Reggio Emilia" e seus fundamentos, por meio deste vídeo.
No Brasil, a abordagem de Reggio Emilia encontrou terreno fértil em escolas e projetos comunitários que compartilham os valores de inclusão, criatividade e protagonismo infantil. Instituições como a Escola Aurora, a Escola Parlenda e o Colégio Amplação, em Curitiba; a Escola Jardins, em Florianópolis; além do Colégio Reggio Emilia, o Colégio Evolve, a Escola Primeira e a Escola Eugenio Montale, em São Paulo, são exemplos de instituições que adotam práticas inspiradas por essa filosofia educacional.
fonte: Escola Aurora, em Curitiba
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fonte: Colégio Reggio Emilia
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fonte: Escola Italiana Eugenio Montale
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Em 2000, a Escola Eugenio Montale trouxe ao Brasil a exposição "As Cem Linguagens", um marco que ampliou o interesse pela filosofia reggiana no país. Essa iniciativa destaca a sinergia entre o Brasil e a Itália no campo da educação. Acompanhem o vídeo de Paola Capraro, Diretora Escolar da Escola Eugenio Montale.
fonte: Paola Capraro
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Além dessas escolas, instituições como a Comunidade Inamar Educação e Assistência Social, na cidade de Diadema, no Estado de São Paulo, utilizam os princípios de Reggio Emilia para promover a inclusão social de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Fundada pelo missionário italiano Franco Rigolli, natural de Piacenza, na Emilia-Romagna, a Inamar incorpora a abordagem em atividades que valorizam o potencial criativo das crianças. Confira o documentário "A Descoberta de Franco Rigolli, benfeitor nascido em Vernasca e portador dos valores emiliano-romanholos no Brasil".
fonte: Comunidade Inamar Educação e Assistência Socia
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fonte: Documentário: "À Descoberta de Franco Rigolli" | br
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O Impacto nas Escolas Brasileiras
Reggio Emilia inspira não apenas instituições privadas, mas também gestores públicos e educadores que veem nela uma oportunidade de transformar o ensino infantil. A abordagem tem sido aplicada de forma adaptada ao contexto brasileiro, com ênfase no engajamento das famílias e na criação de ambientes que estimulem a expressão e a autonomia das crianças.
Apesar de sua crescente popularidade, especialistas alertam para os riscos de simplificações ou interpretações superficiais da abordagem.
Assim, Reggio Emilia não apenas inspira de forma crescente escolas em todo o Brasil, mas também se entrelaça com o legado de educadores brasileiros que, através da educação, promovem a transformação social e o desenvolvimento humano em diversas comunidades..
fonte: Escola Eugenio Montale
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